ILAM - Instituto Latino-Americano de Micropatriologia

 

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AS CONVENÇÕES DO ILAM

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Annestaadt, outubro de 1998.

 

            Como acordado em 1998

 

            Convenciona-se que, para uniformizar e regular os termos, protocolos, estilos e referências relacionados às Micronações, serão utilizadas e obedecidas as seguintes regras:

 

I. Por "Micronação" entende-se um país independente que, por um motivo ou por outro, não é reconhecido pelo país do qual proclamou secessão.

 

II. Por "Secessão" entende-se o ato de independência de uma micronação, marcando o início de sua História. O secessionismo é um fenômeno mundial, incontrolável e espontâneo.

 

III. Por "Macronação" entende-se o país do qual uma micronação secede. O termo significará o mesmo que a versão anglófona "Canon Country".

 

IV. Por "Saga" entende-se a História de uma micronação antes de sua secessão, criada para servir de referência cultural e social.

 

V. Aceitam-se estas cinco classificações de categorias de micronações:

 

a) CONCRETISTA (independência de verdade, à vera)

Mais que uma micronação, um grupo que pretende de fato a independência de um lugar.

 

b) DERIVATISTA (projeto sério de autonomia)

País que não se contenta em classificar-se como simulação política e diz pretender a autonomia territorial seriamente.

Geralmente têm sede física, embaixadas e enviam pedidos de reconhecimento às macronações.

 

c) MODELISTA (simulação política)

País que simula uma sociedade inconseqüentemente, reivindicando territórios sobre os quais não tem controle, criando Sagas (história anterior à fundação da micronação) e utilizando a Internet apenas como meio de comunicação entre os cidadãos.

 

d) PECULIARISTA (país fictício)

País que clama ilha fictícia como território, ou outro planeta, tem história fantástica, vive em outra dimensão ou outra época, guerreiros, fadas, duendes e bruxas, formigas gigantes como cidadãos ou outra característica não-materialista.

 

e) VIRTUALISTA (país virtual)

País que existe somente na Internet, pela Internet, para a Internet, com a Internet. Seu território não é necessariamente concreto ou físico. Não chega a ser uma micronação, mas age             similarmente a uma modelista. Porém a diferença fundamental é que a modelista existe independentemente da Internet.

 

VI. Por "Micropatriólogo" entende-se o estudioso das micronações e do fenômeno do secessionismo.

 

VII. Por "Micronacionalista" entende-se o praticante do micronacionalismo, ou seja, das atividades das micronações; cidadão ativo e participativo de uma micronação.

 

VIII. Por "Intermicronacional" entende-se algo relativo a duas ou mais micronações.

 

IX. Assim homogeneiza-se a nomenclatura das micronações na Língua Portuguesa:

 

HOMOGENEIZAÇÃO DA NOMENCLATURA EM PORTUGUÊS:

 

1) Países com nome terminado em "A":

« Transforma-se em feminino e usam-se os artigos correspondentes.

    Talossa, Merovíngia, Chocônia.

 

"Ele entrou na Talossa"

 

2) Países com nome terminado em "O":

« NÃO se transforma em masculino, e sim em SEM ARTIGO.

 

"Mowameddo" è "O líder de Mowameddo chegou a Vatapápolis."

 

Exceção: quando o nome vier de uma palavra que possa ser traduzida ou que signifique algo:

Porto Claro è Reino do Porto Claro; "Vou a Porto Claro" (preserva-se a vontade do País, leia item )

Campo Novo è República do Campo Novo; "Vou ao Campo Novo".

Port Cólice è Porto Cólice; "Sou do Porto Cólice".

 

3) Países com nomes compostos e traduzíveis:

 

Exemplo: "Kingdom of North Mountains"

 

« TRADUZ-SE

 

"Reino das Montanhas do Norte"

 

4) Países com nome do qual se vê claramente a origem:

« Mantém-se o radical e adaptam-se os afixos.

 

"Newfiveland" è Newfivelândia

 

« Quando a origem tiver tradução, recompõe-se o nome do país pela tradução:

 

"Penguinea" è Pingüínia (de pingüim)

 

5) Exceção geral:

« Respeita-se sempre a preferência do próprio país sobre como quer ser denominado e tratado.

Exemplo:

Se a República das Ilhas Altas quer que se refiram a ela como "o Ilhas Altas", "no Ilhas Altas" e "do Ilhas Altas", devemos respeitar.

 

6) Acentuação

 

« Respeita-se a pronúncia original, de forma que a adaptação fique o mais próximo possível:

 

"Pingüínia", "Chocônia"

 

7) Naturalidade

 

« Respeita-se, SEMPRE, como os próprios nativos denominam-se.

 

Quem nasce em Porto Claro é PORTOCLARENSE, e não "porto-clarense".

Quem nasce em Malveale é MALVITA, e não "malvealano".

Quem nasce em Reunião é REUNIÃO, e não "reuniano".

Quem nasce em Talossa é TALOSSANO, e não "talossês".

Quem nasce em Orange é ORANGER, e não mais "laranjiano".

 

 

OBSERVAÇÃO: Haverá exceção às regras quando os países oficialmente assim declararem.

 

 

 

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